Angel Black: Tentando Sobreviver Neste Mundo Sombrio - Arco 1: Capítulo 11 – Viagem de Carruagem
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- Arco 1: Capítulo 11 – Viagem de Carruagem
Alguns minutos se passaram desde a saída da nação, e a viagem na carruagem ocorria sem problemas. Para garantir a segurança, havia quatro magos do reino de Kuyocha em cima de cavalos, acompanhando a rainha e o garoto.
Dois magos estavam na frente do veículo, um na esquerda e outro na direita. Os outros dois também seguiam esse procedimento, porém, estavam na parte de trás. Praticamente, eram os escudos da rainha e do estrangeiro. Todos os quatros tinham um cajado amarrado em suas costas.
Lyvia estava no comando de guiar os dois cavalos, e fazia um ótimo e tranquilo trabalho enquanto cantarolava com a boca fechada uma música que passava a sensação de se aventurar.
Eles estavam seguindo caminho por uma estrada de terra, em um campo completamente aberto. Ainda dava para ver Kuyocha dali, só que, quanto mais seguiam caminho, mais a nação ia se afastando.
Por curiosidade, no momento que estavam saindo, haviam se deparado com alguns magos entrando no país.
Dentro da carruagem, estavam Dante e Alfrey, que estavam conversando enquanto seguiam viagem, e também estavam cada um em bancos separados.
Por dentro do veículo, dava uma boa sensação: os assentos eram vermelhos, havia uma luminária no teto, cheirava bem, tinha uma grande caixa armazenando comida no canto, além de algumas outras coisas, como vinho.
— Bem, eu acho que poderia ser fácil tentar fazer uma geladeira, já que temos algo assim neste lugar — Alfrey comentou.
— Vocês tem? — Dante questionou.
— Sim! Todas as nações deste continente tem um refrigerador. Entretanto, é mais comum entre os nobres, e o pessoal usa para gelar bebidas, tipo, água e álcool.
— Entendo, mas acho que uma geladeira feita da mesma forma ou parecida para seu país é meio inviável, principalmente por não termos eletricidade. Claro, sei que não precisa ser a mesma coisa, mas mesmo assim… Acho que deveríamos fazer algo mais simples.
— Uhmm… E que tal camisinha?
— Hm? Preservativo?
— Acha uma boa ideia?
— Não existem preservativos aqui?
— Só uma sacolinha que o pessoal usa como camisinha. O problema é que não é tão eficaz. Pode rasgar no meio do ato, ou quando seu parceiro ou parceira chegar ao “ápice”. Além de que é muito caro para pessoas comuns, e se for comprado em um local que venda mais barato, há uma chance da pessoa pegar uma doença.
— D.S.T?
— O quê? Não. Nunca foi relatado nada disso aqui. Quero dizer, uma doença não sexualmente transmissível. Não temos isso aqui. Algo como… uma infecção.
— Ah…
— As vendas dessas sacolinhas são bem rigorosas em Kuyocha. Tudo porque as vendas em mãos erradas, pode acarretar em doenças e situações desagradáveis.
— Bem, isso realmente é um problema. E pra quem não tem dinheiro o suficiente para comprar uma, faz como para não ter filhos?
— Ué? Não é óbvio? Tira e goza em outro lugar.
— Ah…
— Acho que tem que ter habilidade e rapidez para fazer isso, claro, me referindo aos homens. Meu pai não foi rápido e habilidoso o bastante.
Essa conversa estava acontecendo há alguns minutos. Resumindo de forma clara: a garota deu algumas ideias sobre coisas que o jovem poderia fazer para o melhoramento de seu país, claro, se referindo à objetos modernos.
Dante não sabia exatamente como fazer ou como era feita uma camisinha, então, decidiu deixar essa ideia de canto por ora.
— Acho que eu poderia tentar fazer um guarda-chuva no futuro.
— É uma boa ideia, apesar de não ser muito útil para quem tiver magia de vento.
— Porque… uh, vão poder usar esse tipo de magia para poder manipular o ritmo de onde a chuva cai?
— Acertou! Mas é sim uma ideia boa.
— Ah! Bom, vou pensar sobre mais coisas aqui…
O garoto apoiou suas costas na parte fofa do banco, enquanto tentava pensar em algo. A janela atrás estava aberta, e a velocidade que a carruagem estava andando fazia um forte vento bater em seus cabelos. Virou seu rosto para a janela, sentindo com mais intensidade.
“Que lugar bonito.”, pensou, observando aquele campo aberto, e percebendo que o país de magia saiu do seu raio de visão.
— Eu já ia me esquecendo.
— Hm? Ah?! — Quando virou para Alfrey, viu a garota jogando um colar em suas mãos — Um colar?
— Não é um simples colar. Considere-o como um… “google tradutor” da vida, só que aprimorado.
— Como assim “aprimorado”?
— Com ele, você entenderá linguagens estrangeiras sem precisar de curso. Olha que legal.
— Isso é sério?!
— Sim. Tá vendo essa pedra mágica no centro? É essa belezinha que faz o trabalho de traduzir.
Era o que mais se destacava nesse colar tradutor: uma pedra mágica vermelha e brilhante.
— Isso é incrível! Então até pedras mágicas podem ser usadas para esse benefício?
— Aparentemente… Na verdade, eu não sabia disso, já que pouca a necessidade desse tipo de objeto, já que temos uma linguagem global. Porém, um cientista de Kuyocha descobriu sobre essa funcionalidade.
— Que maneiro!
— Enfim, fique com você, use para conversar com o pessoal do trabalho… Na verdade, vamos testá-lo agora.
O garoto assentiu, colocando o colar em seu pescoço, o escondendo sob seu moletom.
— Bom, agora estou falando em meu idioma de origem. Consegue me entender?
— Uau! Funciona!
Aquilo era bem eficaz. Dante nem percebeu que a rainha mudou o idioma em suas falas.
— Eita! Espera! Parece que você está falando em meu idioma também!
— Oi?
— Que loucura! Parece que esse colar não afeta apenas você!
— Espera, você disse para eu usar isso para conversar com meus colegas de trabalho. Se não falasse em seu idioma agora, como eu conversaria com eles?
— Mímica.
Estava completamente escuro, a noite havia chegado. Nesse momento, eles deram uma pausa na viagem e decidiram passar a noite no trajeto.
Uma fogueira estava acesa, e uma panela de ferro sobre o fogo, esquentava a janta daquela noite: sopa de legumes. Quem fez a comida e a colocou no fogo foi Lyvia. Todos estavam apenas esperando o jantar ficar pronto, enquanto permaneciam sentados na grama.
Os cavalos foram servidos mais cedo naquele dia, comendo o mato presente naquele lugar e bebendo a água de uma lagoa próximo.
— Bom, enquanto a sopa ainda não está pronta, que tal revermos o trajeto?
Lyvia anunciou a sugestão, entrando rapidamente na carruagem e saindo de lá com um mapa, colocando-o no chão logo depois. O mapa não tinha cor e parecia estar bem conservado, além de mostrar todas as nações e vários pontos.
— Senhorita, nós devemos estar exatamente aqui.
Apontou em um ponto no mapa que fazia sentido com o local onde estavam agora: em uma estrada com um campo aberto.
— Até amanhã, entraremos na floresta até a Floresta do Olho Escarlate.
Alfrey observou os pontos em que ela estava apontando, e concordou com todos. Dante foi até lá para ver o mapa também.
— Bem, teremos de atravessar a floresta em um dia. Vai ser um pouco perigoso se acamparmos lá — a garotinha comentou.
— Hã? Por quê? — o jovem perguntou.
— Porque tem alguns monstros agressivos nessa floresta. É possível acampar na Floresta do Olho Escarlate, o problema é que a gente teria que ficar em patrulha a noite toda, e não tem a necessidade disso se podemos simplesmente atravessá-la em um dia — Lyvia respondeu.
Quando ouviu isso, a vontade de Dante de se encontrar com um monstro que nunca viu na vida surgiu de forma abrupta, porém, o medo de morrer novamente era maior, ou de quase morte. O jovem não tinha muita noção de como um grupo de apenas sete pessoas poderiam derrotar um monstro… Na verdade, de seis, já que o garoto não conseguiria lutar de qualquer forma.
— Entendo. Qualquer forma de evitar um problema é aceita, estou certo?
— Exato. Mas, mesmo que um monstro apareça, não se preocupe, Dante. Nós temos magia e somos fortes, diferente de você.
O comentário de Lyvia foi como uma flechada no peito do garoto, que sentiu isso profundamente, abalando o seu desejo de querer usar magia.
— Que desnecessário! Mas tenho que te falar, Lyvia, você também não parece ser muito forte, viu?
— O quê?!! Por quê?!
— Hmm… Lyvia. — Alfrey tentou se intrometer na conversa, mas foi rapidamente interrompida com a palma da mão de sua secretária em na sua frente.
— Espere um pouquinho, senhorita. Quero saber o motivo de eu parecer fraca.
— Não, é que…
Para a infelicidade da garotinha, ela foi interrompida novamente, mas, desta vez, por Dante, que começou a falar.
— Sabe, é que seu rosto… Sem querer ofender, mas seu rosto passa a impressão de que você não é muito focada e é fraca.
— Oi?!
— Olha, isso eu tenho que concordar.
— Senhorita?!
O que o garoto disse e, principalmente, a concordância da rainha fez a mulher sentir a mesma flechada no peito que Dante havia sentido, mas em dobro.
— Ei! Vocês quatro! Vocês também acham isso?
Os quatros magos que nem estavam envolvidos na conversa apenas concordaram, fazendo a secretaria sentir mais das flechadas em seu peito.
— Aaah, não…
Depois disso, ela estava acabada…
— Mas não se preocupe, seu rosto também faz passar a impressão de que você é uma ótima pessoa.
…Ou não. Com esse comentário sincero do garoto, isso fez ela se alegrar. Não só isso, como todos do local apenas concordaram, acenando com a cabeça.
— Heheheh, o-obrigada.
Ela ficou extremamente feliz com isso, até esqueceu do que haviam falado antes.
— Agora se me permite falar, eu só queria avisar que a sopa tinha ficado pronta, mas como vocês me impediram de falar, está queimando agora.
— Aaaaaah! Senhorita! Ao menos você podia ter apagado o fogo!
Desesperadamente, Lyvia lançou magia de água para apagar o fogo. Felizmente, a sopa não queimou.
Algumas horas se passaram, eles estavam andando em uma trilha pela Floresta do Olho Escarlate. Essa seria uma viagem longa e, nesse meio tempo, o garoto gostaria de ter feito algo a mais na viagem, então, mexeu no seu celular até cansar. Consequentemente, a garota também teve interesse, e aprendeu a como usar o aparelho dele.
Em um lugar sem internet, mexer em seu aparelho não tinha muita graça, principalmente por não poder ver vídeos no YouTube, então decidu dormir um pouco. Alfrey fez o mesmo.
Eles foram acordados sendo arremessados para o chão.
— Q-que isso?
O garoto acordou assustado e com a sua cabeça doendo por causa do impacto.
— Que… porcaria é essa? — Alfrey, que caiu sobre o garoto, levantou-se rapidamente e correu até a cabine de frente. Abrindo a abertura que levava até Lyvia.
— Lyvia, o que foi isso?
— Senhorita, os cavalos pararam de forma repentina. Eles estão arrepiados! Tem algo se aproximando.
Correu para fora da carruagem, abrindo rapidamente a porta e pulando para fora. Viu que os magos estavam em posição de ataque.
Dante correu para fora da carruagem.
— O que está acontecendo?
— Tem algo se aproximando. Fique do meu lado.
Obedeceu sem questionar. Não havia nada que o garoto pudesse fazer naquele momento, a não ser esperar.
O barulho do mato se mexendo ecoou pelo local, por todos os lados, em volta deles. Não era só um ser desconhecido, era mais de um.
Dante começou a se sentir intimidado com aqueles sons, mas não demonstrou isso de forma tão explícita. Decidiu evitar demonstrar que estava ficando com medo, para não distrair ninguém que estava ali.
— Hm…
Alfrey percebeu que estavam se aproximando da carruagem. Na frente deles, andando sutilmente, apareceram dois lobos brancos, de olhos vermelhos e maiores que os cavalos. Uma coisa era peculiar nesses animais, e isso surpreendeu Dante — os outros já não pareciam tão surpresos. Essa coisa eram garras metálicas.
Os dois lobos gigantes ficaram parados, olhando-os com raiva e espumando pela boca.
— D-dois lobos gigantes!
— Não se preocupe, Dante. Apenas olhe — disse Alfrey, com um sorriso completamente despreocupado.
De forma repentina, surpreendendo o garoto ainda mais, um dos magos foi impulsionado para cima. Quando viu, tinha terra tão dura quanto concreto no chão. Esse avanço do primeiro mago ativou o instinto daqueles lobos, que correram até eles.
O primeiro mago, então, retirou seu cajado de suas costas e preparou sua magia. Um dos lobos parou, virou-se para trás, revelando sua cauda cheia de espinhos metálicos. Balançando o rabo, os espinhos saltaram para fora, em alta velocidade. Para o azar do animal, seu múltiplo ataque foi impedido por magia de fogo e vento lançados do quarto e terceiro magos.
As pequenas bolas de fogo que saíram daqueles cajados em alta velocidade, fizeram os espinhos perderem sua rapidez e caírem no chão. O quarto mago continuou fazendo o mesmo procedimento, recitando rapidamente a magia: “ezuru frame”.
A magia de vento juntou vários espinhos em um redemoinho e, depois, foram redirecionados para o lobo que fez o primeiro ataque. Percebendo o perigo, o animal se afastou, mas, um pouco dos espinhos pegaram de raspão em seu corpo, fazendo um leve corte. O terceiro mago recitou novamente a magia de vento: “ron”, com o objetivo de empurrar os animais.
Voltando para o primeiro mago, terra dura estava sobre seu cajado — ainda não havia arremessado. Correu, recitando a magia de terra para lhe dar impulso novamente: “cratas”.
O outro lobo branco correu até o primeiro mago, mostrando seus dentes que, para a surpresa de Dante, também eram metálicos.
O homem arremessou a terra no braço do animal, o quebrando e fazendo-o cair no chão e agonizar de dor. Aproveitando essa brecha, o segundo mago usou magia de água, e jogou nos olhos do lobo já ferido no chão. A pressão com que a água foi arremessada, machucou os olhos dele.
Por fim, o primeiro mago elevou um pequeno morrinho de terra, que o arremessou para cima. Novamente recitou a magia, desta vez, fazendo um enorme bloco de terra dura, e jogando-a na cabeça do animal que estava no chão, quebrando seu crânio e esmagando seu cérebro, o matando.
O primeiro mago foi resgatado pelo terceiro, que usou magia de vento para colocá-lo tranquilamete no chão.
Enquanto isso, o segundo mago preparava sua magia de água: “kange”, e mirava seu cajado até a garganta do outro lobo branco, soltando-a logo em seguida, e acertando o lobo. A velocidade fez a garganta dele ser dilacerada, assim, finalizando o animal.
“Uau…!”, Dante estava perplexo.
De repente você ia em direção ao seu novo emprego. Você era um estrangeiro que não conhecia nada sobre o continente em que estava, mas tem uma mínima noção de coisas como “magia” envolvidas em animes isekai, que curiosamente existiam naquele lugar. A sensação dessa pessoa em ver uma luta de magia e um seres monstruosos era de: perplexidade, principalmente se fosse fã dessas coisas envolvendo fantasia.
O jovem estava esboçando um sorriso no rosto a cada segundo que processava o que acabara de ver. Seus olhos estavam brilhando. Ele ficou tão animado quanto os rapazes que estavam comemorando a vitória daquela batalha.
— Que… incrível! Vocês quatro foram demais!
Ele não se segurou em dizer, e deixou os homens sem jeito com esse elogio repentino.
Naquele momento, o garoto queria ser como eles. Queria ser um jovem mago poderoso, que podia combater vários monstros e sair vitorioso.
— Bom trabalho, rapazes. Vou permitir que vocês tomem o vinho mais cedo hoje.
Ao que Alfrey disse, os quatro comemoraram como nunca. Gritaram até suas gargantas doerem.
— Bom trabalho você também, Lyvia, por ter tranquilizado perfeitamente os cavalos.
— Uhh… O-obrigada, senhorita — respondeu ela, com um rosto meio bobo.
“Ela cuidou dos seis cavalos ao mesmo tempo?!!”, a reação de Dante foi genuína. Não se via isso o dia todo, ainda mais em uma situação em que os cavalos se assustariam e fugiriam.
Como estava 100% focado na luta, o jovem não prestou a atenção, mas Lyvia acalmou os seis cavalos presentes no local usando magia de vento e de água, impedindo-os de ver a luta com o redemoinho que ela fez, e dando água para eles beberem.
O garoto nem ao menos percebeu o vento vindo de trás dele, de tanto que estava concentrado na batalha dos quatro magos.
— Que incrível, Lyvia! — Dante exclamou.
— O-obrigada.
Após isso, Alfrey se virou para o garoto e disse:
— E, Dante, péssimo trabalho! Você não fez nada e não será parabenizado!
— Mas você também não fez nada!
Antes que pudessem fazer qualquer coisa, ouviram uma movimentação estranha vinda do mato novamente. Os magos se prepararam para um possível combate.
Da moita, saiu uma aranha preta com olhos verdes e grandes presas. Ela era grande, do tamanho de uma pessoa. Ficou parada, observando todos eles.
— Vou acabar logo com isso — Alfrey comentou, estendendo sua mão em direção à ela.
De forma repentina, um pequeno bloco de terra dura, do tamanho de uma bola de golf, atravessou o crânio dela, matando-a na hora.
— Nós estamos perdendo tempo aqui. — Abaixou sua mão.
Foi Alfrey quem a matou. A garota utilizou apenas um pequeno bloco de terra para finalizar o trabalho, de forma curta e crua, bem diferente dos magos que estavam ali, que batalharam de forma épica.
Dante ficou ainda mais animado com a magia, e viu a diferença de força para um ataque de um mago que trabalha para a rainha, para o ataque da própria rainha.
— Vocês quatro, coloquem fogo nisso aí, vamos queimar para não apodrecer e intoxicar o ambiente e os animais que vivem aqui. Depois disso, vamos continuar andando! — disse Alfrey.
Após os eventos envolvendo os lobos e a aranha, a viagem continuou ocorrendo bem. Eles saíram da Floresta do Olho Escarlate sem nenhum problema depois daquilo. Logo, logo, chegariam ao seu destino.
— Aí, Alfrey, você disse que fora do seu país não tem mana, certo? — o garoto perguntou.
— Precisamente.
— Teve problema em o pessoal ter gastado mana assim? Quero dizer, vocês tinham que ter gastado, mas tem alguma medida para precaver de acabar a mana?
— Ah! Sobre isso, não se preocupe. Os magos tem mana acumulada na box, além de que aqueles cajados terem uma pedra de mana.
— Ah! É verdade!
— Além deles estarem usando um colar com uma dessas pedras. Então, sem problemas.
Eles estavam em cima de uma colina, seguindo de forma reta o local. Abaixo da colina, havia um vilarejo.
— Estamos chegando, Dante.
Alfrey colocou sua cabeça para fora da janela, e pôde ver que estavam começando a descer. Dante fez o mesmo, ansiosamente esperando a chegada de seu destino.
Após alguns minutos, eles puderam ver…
— Ali está!
…Uma enorme mansão.
O coração de Dante começou a acelerar mais rápido. Estava ansioso para seu primeiro trabalho, e ele estava bem na sua frente. Abriu um enorme sorriso, esperando que coisas boas viriam por aí.