Conflagratus: Dever e Direito - Capítulo 1
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- Conflagratus: Dever e Direito
- Capítulo 1 - Há vezes em que algo acontece por pura coincidência, há vezes em que há motivos:
E se no futuro… Um futuro não tão distante, talvez amanhã, talvez depois de amanhã… Vamos lá, pensa comigo, afinal das contas isso tudo é apenas uma teoria.
E se um mensageiro chegar. A demandar a atenção de todos, pois ele quer pronunciar-se! Mensageiros sempre trazem novas, sejam elas más ou boas…
E se todas as mulheres do recinto, as de cabelos claros aos mais escuros, as mais jovens e as mais velhas, aguçarem os seus ouvidos para ouvir a mensagem! Devemos ouvir a mensagem, seja ela boa ou má…
E se o homem velho, despreocupado com a vida, sentado em sua cadeira a tomar de seu vinho tinto. Como se nada pudesse perturbar a sua realidade, mas que homem sereno ou… simplesmente indiferente.
Com todos os presentes no local o mensageiro há de ler sua carta, é o trabalho dele e que apenas ele pode realizar. E se ele a ler. Um choque! Será?! Vamos supor que sim para o nosso bem! Isso é tudo para o nosso bem!
Todos se espantam com a sua reação. Não se espantariam? É claro que se espantariam! O velho homem amante de vinho agora também presta atenção, ele deixa a taça de lado. O que será que aconteceu? Por que agora ele não é indiferente?!
E se a não tão velha mulher loura ficar intrigada, curiosa, preocupada. Já o mensageiro: paralisado. Totalmente amedrontado por suas próprias palavras proferidas.
Isto é porque ao dizer a tua mensagem cousas hão de acontecer. Uma simples carta ou sinal possui em seu verne a capacidade de mudar o destino duma nação, o destino duma guerra ou simplesmente o destino dum único indivíduo…
Deixe-me reafirmar: isso é tudo no mundo das possibilidades, não quer dizer que são verdades. E se é uma possibilidade: teorize! Divirta-te!
E se no mundo das possibilidades a mulher loura exclamar! A mais velha entre as garotas questionar a veracidade. A terceira mais velha tentar acalmar a desamparada mulher loura.
A segunda mais nova chorar e lamentar! Como um bebê. Oh, céus! É claro que seria ela a primeira a chorar! A mais nova, então, irá demonstrar o seu protesto! E a segunda mais velha a acompanhar. Ou ao menos isso é o que a teoria diz…
Diante dum fato as pessoas tendem a condizer-se em comportamento em relação ao mesmo, o mais próprio ao momento é tido como verdade pessoal e influente…
Contudo, nada do que fazerem agora irá mudar o que já foi feito. Contudo, nada do que eles pudessem fazer naquele momento fará sentido em relação ao que já foi feito. Contudo…
Não importa o que façam, lamentar-se-ão, pois ninguém pode mudar o que agora será o passado.