O Conto da Bruxa: A Última Flor - Capítulo 3
3
No coração da capital, as ordens eram incessantemente emitidas, e um intenso contingente de cavaleiros e esquadrões de magos convergiam em direção à fronteira, dedicados à proteção do país. A crise que havia alcançado tal ponto era amplamente atribuída às inconsistências no reinado de um rei de reputação duvidosa.
Nesse momento, o rei estava fazendo seus esforços, embora em vão. Entretanto, para os cidadãos que desfrutavam de uma noite animada na taverna local, gritos de alegria ecoam, e a preocupação não existia na cidade.
Num momento tardio da noite que já poderia ser considerado de manhã, pairava um clima opressivo. Esse ambiente pesado não era resultado apenas do forte cheiro de álcool barato e cigarros de qualidade duvidosa impregnados no ar. Quando esses odores se combinavam, criavam um novo e desagradável aroma desconhecido, capaz de fazer o estômago de qualquer um revirar.
Por outro lado, uma cena peculiar se desenrolava na taverna. O único refúgio deles era o blefe, apesar de ser um pedido egoísta, nada poderia ser feito.
Toda a calmaria e silêncio havia desaparecido.
O homem com um tapa-olho voltou seu olhar para a jovem de olhos carmesim, que encolheu ainda mais, revelando seu medo palpável. Seus ombros tremiam, e sua expressão aterrorizada a tornava vulnerável.
Clémentine, uma mulher audaz de beleza rara e sensata, estava sentada à frente do homem. Ela disse em voz baixa: — Essa pode ser a única, talvez a última… — Sua voz gradualmente se tornou mais sussurrada enquanto ela murmurava para si mesma. Clémentine fez uma expressão incrédula, incapaz de acreditar no que estava prestes a acontecer.
Palavras vazias foram direcionadas à pequena garota, cujos pulsos e pés estavam presos por uma corrente. O metal rangia em resposta aos seus temores a cada palavra dirigida a ela.
— Venha aqui e sirva mais um pouco dessa bebida para os meus homens! — disse um dos oficiais levantando uma caneca de madeira enquanto agarrava a borda da saia de uma das garçonetes. Ela estava visivelmente incomodada com o fato, mas preferiu não dizer nada, afinal, se ela falar algo a situação pode rapidamente fugir do controle, então delicadamente tentou fazer o homem soltar a barra de sua saia.
— Será que… você faz quanto a hora? — indagou o recruta. A garçonete fingiu não ouvir suas palavras e continuou a servir. Após um instante, gentilmente ignorou-o e voltou ao servir, afinal, aquele era seu trabalho, mas aquela desconfortável situação “não fazia jus a ela”, pensou a moça enquanto colocava a bebida no copo do oficial que nem mesmo ligava para a situação.
Então, educadamente, respondeu: — Eu não, faço este tipo de serviço… — visivelmente desconfortável, a mulher disse. Imediatamente outro oficial na mesa ao lado levantou-se e gritou: — Você vai ganhar mais que o dobro — não, o triplo do que ganha mensalmente aqui!
Com uma expressão de pânico, a jovem de olhos azuis e beleza rara estremeceu e ficou congelada com a boca abrindo e fechando repetidamente. O homem que puxava a barra de seu vestido, colocou ainda mais força.
Não era relativamente incomum que as garçonetes se vendessem para ganhar um dinheiro extra. Daí vem esse mau hábito de presumir que todas fariam o mesmo serviço. No entanto, a jovem, que nunca havia trabalhado com o público, ficou ainda mais chocada.
Ela não saberia se responderia: “não faço essas coisas”, ou se apenas os ignorasse com a intenção de que eles pudessem deixá-la em paz.
— Olha o que estou dizendo, nós vamos recompensar muito bem, com o triplo; não… cinco vezes mais do que ganha em dois meses aqui! É só se divertir com nós… — o homem ainda insistia em dizer, mas em vez disso, agarrou-a pelos pulsos e pressionando-a contra a parede levando a sua saia longa até a altura das coxas. Daria para observar uma parte de sua bunda que estava quase à mostra.
— Mostra a calcinha dela! — gritou um dos generais lá do fundo enquanto levantava a taça de vinho. Soluçando, quase não conseguiu terminar sua frase.
Ela deixou um estranho som escapar em resposta a uma situação desagradável. Este momento representou a segunda vez em toda a sua vida em que a jovem desejou não ter nascido mulher; a primeira vez foi, bem, uma daquelas coisas que acontecem com as mulheres, pensou ela, sentindo ainda mais a pressão contra a parede. Seu rosto choroso refletia o quanto ela estava assustada.
— Isso está ficando ainda mais fascinante! — disse o homem de cartola e uma barba volumosa em tom baixo.
Em um canto pouco notado da taverna, uma pessoa passava despercebida a todos os olhares, observando toda a situação. Ela pensou: “Talvez eu possa aproveitar esse momento”, mas nem mesmo o segurança contratado pelo dono da taverna parecia estar prestando atenção à situação. A pessoa em questão usava um manto azulado praticamente desbotado.
Não era tão velho a ponto de parecer que não tinha roupas. No entanto, a cena ofuscou completamente seus planos de raptar a garota acorrentada. Seu manto apresentava um longo capuz que cobria completamente o rosto, tornando impossível distingui-lo. Apenas pequenas mechas de cabelos dourados eram visíveis, mas ela não tinha um corpo esbelto nem habilidades para combate físico. Mesmo assim, ela sempre carregava consigo uma clava de ferro.
Ela não passará despercebida com um porrete com um metro em sua cintura.
Seu olhar estava fixo no oficial, que estava praticamente despojando a garçonete. Ela tinha lágrimas escorrendo pelos olhos e suplicava a qualquer um que a ajudasse. Todos riram e concordaram com a situação, o que deixou o homem ainda mais extasiado.
Nesse momento, Serena, a enigmática mulher da túnica azul, pulou na frente do oficial, agarrando um de seus pulsos e retirando a mão esquerda da saia da pobre garota. Ela, imediatamente, desabou ao chão, chorando.
Enfim, a excitante beleza da garçonete o levou a cometer tal ato. Ele tinha suas desculpas, mas a bebida certamente colaborou para sua indiscrição. Ela destacava-se em relação às outras mulheres que trabalhavam ali, possuindo uma beleza que transcendia. Sua pele alva lembrava a cor da lua, seus olhos levemente puxados exibiam íris azuladas, nariz fino e pontudo, cabelos marrons e orelhas ligeiramente pontiagudas.
Ela era, de fato, uma Elfa, não havia mais o que acrescentar sobre sua descendência. O assédio tinha suas raízes na questão étnica. As pessoas não nutriam simpatia por outras raças, especialmente os humanos de sangue puro. E ainda se perguntavam o porquê.
Enquanto o oficial se debatia, com os pulsos firmemente agarrados pela pessoa da túnica, ele ergueu a outra mão livre e lançou um soco em direção a Serena. No entanto, Serena reagiu com uma agilidade impressionante.
Com um ágil movimento de noventa graus, Serena forçou o braço do oficial nas costas, fazendo-o gemer de dor. Desconfortável, o oficial conseguiu se livrar do golpe ao se abaixar bruscamente e erguer Serena com força. Seu capuz caiu, revelando uma jovem mulher de cabelos longos e dourados, olhos tão azuis quanto o céu.
Um breve silêncio tomou conta do lugar, antes que todos irromperam em risos diante da situação, deixando o militar ainda mais furioso. Para eles, essa era apenas mais uma cena corriqueira que eventualmente acontecia naquele local.
Ninguém ousou dizer uma palavra. Todos ficaram boquiabertos diante da impressionante beleza de Serena, e questionamentos surgiram: “Como alguém tão deslumbrante frequenta lugares tão sórdidos como este?”
O militar gritou de dor devido ao golpe mal-executado, e estalos de ossos, possivelmente quebrados, ecoaram pelo ambiente.
O segundo indivíduo, que estava na mesma mesa auxiliando no assédio à garota, agiu sem nenhum aviso, agarrando uma cadeira e arremessando-a com violência em Serena, que permaneceu imóvel, sem tentar esquivar-se. A cadeira atingiu Serena em cheio, causando um estrondoso impacto, e um grito agudo ecoou por toda a taverna. Serena, apenas cambaleou, levou a mão à cabeça ensanguentada, limpando o sangue com desdém. Então, ela direcionou seu olhar para o militar caído e proferiu com sarcasmo: — …Bundão!
O sussurro não foi ouvido por ninguém, mais baixo que o ouvido humano pode ouvir. Serena olhou para o lado e disse: — Não se mexa…
Ela não tentou desviar da cadeira, pois percebeu que, se o fizesse, a garçonete seria atingida em cheio. Naquele momento, questionava-se como qualquer ser humano sobreviveria a um impacto direto de uma cadeira no rosto, especialmente em uma mulher que aparentava fragilidade e indefesa.
O militar deitado levantou-se abruptamente e tentou desferir um chute certeiro, mas Serena inclinou-se sutilmente para o lado e, em resposta, acertou-o com uma cotovelada no estômago. O homem soltou apenas um bufar e desabou inconsciente.
Após presenciar um dos seus homens cair, o general levantou-se e foi em direção de Serena. Uma das garçonetes imediatamente arrastou a outra para trás do balcão, vendo que um caos já havia sido iniciado.
O restante dos homens se levantaram assim que notaram que o general havia levantado. Todos preparam suas armas.
O militar ergueu a mão direita e declarou: — Não há motivo para atirar em uma jovem indefesa, e, em primeiro lugar, vocês começaram a confusão… — Ele soltou um longo suspiro, esfregando os olhos turvos.
Serena havia pegado seu porrete e preparado para o que estava prestes a acontecer, mas sua guarda alta não a deixava vacilar.
— Ela levou uma cadeirada só porque machucou o Macell. Você realmente acha que ela estava procurando uma briga com todos vocês? Além disso, o que o coronel do seu pelotão pensaria sobre esse motim, Macell?”
Macell, como o chamavam, abaixou a cabeça em sinal de respeito e sussurrou: — Mas ela quase quebrou meu braço! — Exclamou, mas sem ressentimentos. O general, provavelmente três ou mais patentes acima de Macell, olhou com desgosto e indiferença.
Sua reação foi, além de sem noção, marcada por mau caráter e desrespeito ao código de conduta dos militares, no entanto, Macell apenas a aceitou obedientemente.
— Só me faça um favor, guarde esse porrete. Você pensa que não sabemos quem exatamente seria? Se acha que está fazendo um bom trabalho tentando esconder a identidade, errou. Essa clava entrega tudo. Bruxa da Avareza… desde que vocês desceram até a nossa realidade, vocês tem nos causado uma enorme perturbação. Não pense que somos fracos, ou pode acabar enganadas.
Perplexa, pensou: “Como ele sabe disso?”
Coçando a cabeça, ele suspirou, mas antes de terminar de falar, Serena, conhecida como Bruxa da Avareza, saltou em direção à garotinha acorrentada. O homem com um tapa-olho segurou firmemente a corrente, enquanto Clémentine observava com um sorriso irônico, como se tivesse planejado tudo.
Serena agarrou a corrente com sua clava de oitenta quilos, partiu as amarras com um único golpe e pegou a jovem sob o braço. Saltou através de uma das vidraças, criando um estrondo de vidro na área central da taverna. A menina de olhos carmesim, atordoada, não sabia se estava vivendo uma repetição de seus tormentos ou se suas preces foram atendidas. Serena fez uma rápida verificação antes de correr pelas vielas escuras.
Na taverna, ninguém conseguia entender o que acabara de acontecer após a lamentável cena. Todos permaneciam boquiabertos, aceitando a peculiar situação sem compreendê-la.
Das vielas emergia um frio aterrorizante, arrepiando a espinha da jovem de olhos carmesim, que reluziam insanamente, intensificando seu pavor.
Enquanto Serena corria pelas vielas da Cidade de Pandora, uma silhueta surpreendentemente familiar apareceu à sua frente, a uma distância de talvez dez ou doze metros. Ela continuou avançando e observando, ao mesmo tempo em que colocava cuidadosamente a menina no chão.
— Sabe, eu — A mulher fez uma breve pausa antes de continuar. — Sou apenas uma mercenária que segue ordens, — disse ela, seus longos cabelos negros caindo sobre os ombros.
A estridente risada de excitação ecoava enquanto Sarah se deleitava nas emoções mais sombrias da mestiça. A jovem, apavorada, tentava se afastar, arrastando-se de costas pelo chão. Em seu pânico, ela não percebeu a poça de líquido morno que escorria de suas pernas.
Gaguejando e incapaz de proferir uma única palavra, a mestiça simplesmente fechou os olhos, convencida de que aquele era, sem dúvida, o seu fim iminente.
Então, Serena pegou sua clava, flexionou os joelhos para ganhar impulso e, em um único salto, alcançou a mulher de cabelos negros.
— Sarah! Sua tola! — Serena gritou com toda a sua força.
A sorte da mulher de cabelos negros, ou talvez a agilidade com que ergueu seu afiado kukri, foi o resultado de reflexos apurados. Sarah, como era conhecida, conseguiu desviar o golpe da clava por meros centímetros, quiçá milímetros, de sua cabeça.
Sarah foi jogada quase dez metros para trás, deixando a mestiça de costas para a parede.
— Basta tirar meus olhos de você… que já está aprontando!
Serena tinha confiança de que suas palavras eram adequadas para o momento oportuno.
Sarah, finalmente recompondo-se, endireitou-se e disse: — O que há de errado com uma bruxa que se alimenta de emoções obscuras? — Ela retrucou Serena, que mantinha os olhos fixos na mestiça. Alguns segundos depois, sua postura mudou ao ver que ela estava bem.
Todas as bruxas conheciam seus maus hábitos, mas por que seus comportamentos seriam considerados tão absurdos? Talvez Serena pensasse que ela fosse a bruxa mais controversa entre elas, ambas não eram exceções por descerem ao mundo humano. Serena sabia exatamente o que as havia levado a este mundo.
Por capricho ou algo mais específico, elas trabalhavam apenas nas sombras para manter as aparências e evitar a identificação. Depois de um breve monólogo interno, Serena fez um gesto com a mão, indicando que ela deveria parar.
Após um breve momento, Serena retomou: — Se você repetir algo assim, serei obrigada a tomar medidas drásticas. Primeiro um dedo, talvez depois um braço, ou quem sabe o que mais.
Sarah engoliu em seco, concordando. Embora não fosse a bruxa mais perfeita, com sua personalidade distorcida, ela sabia uma coisa muito bem: não era tão forte quanto Serena. Agora, ela se perguntava sobre as necessidades das bruxas. O que exatamente elas buscavam ao se alimentarem? Era um ato simples, mas tão prazeroso assim?
— Eu estava com fome…
— Mas nada justifica isso! — Serena explodiu de raiva. Embora ainda desaprovasse, Serena se questionava no fundo de sua mente: “Será que sou a única decente aqui?”
— Desculpa… — Sarah murmurou, gaguejando.
Quanto à mestiça e à garotinha de olhos peculiares, a mestiça quase desmaiou, cobrindo uma poça de um líquido corporal. Ela se rastejou de quatro, tentando escapar o mais rápido possível enquanto as duas bruxas continuavam discutindo. Quanto à garotinha de olhos diferentes, ela não conseguia ir muito longe. Seu corpo estava quase à beira da falência.
— Essa é a pessoa que você disse ter o Fator Bruxa? — Sarah coçou a cabeça enquanto questionava, com uma leve hesitação perceptível em sua voz.
Essas palavras foram mais do que suficientes para dissipar a tensão e transformar a expressão de raiva de Serena em seriedade.
Depois de um longo dia fugindo de perseguidores e guardas, Serena ainda mantinha sua guarda alta. Ela ajustou sua presilha de cabelo e respondeu: — Idiota, não posso discutir isso aqui, Sarah, você sabe disso!
Sarah pegou apenas a palavra “idiota” da resposta de Serena, ignorando o resto.
— Mas, se for realmente ela, acredito que… seja nosso trunfo…
Sarah guardou para si mesma o que estava prestes a dizer, evitando dar mais informações que pudessem comprometer. O mencionado Fator Bruxa ainda intrigava Serena, que olhava a jovem com olhos excepcionalmente vermelhos com perplexidade.
— Soube há pouco tempo que ela foi vendida como escrava por seus próprios pais…
Serena não era insensível a ponto de revelar a verdadeira história da jovem que permanecia deitada no chão. Depois de um longo suspiro e algumas pausas, Serena continuou: — Mesmo com as melhores poções de cura, pode ser um desafio para ela se recuperar em tão pouco tempo.
Em seguida, Serena a pegou com cuidado, colocando-a em suas costas enquanto pegava algo do chão.
Sarah guardou sua arma na bolsa espaço-tempo e ajustou seus longos cabelos negros. No final das contas, ela considerou que a situação poderia ter terminado bem, mas não apenas porque tinha sido paga para perseguir a mestiça. “Covardia”, pensou para si mesma. “Quem sou eu para julgar?” Pensamentos tumultuados surgiram em sua mente. Era perturbador como sua linha de raciocínio funcionava.
Após arrumar tudo, Serena olhou para cima e disse: — Talvez ela seja quem nós estamos procurando.
Enquanto Serena carregava a mestiça nas costas, Sarah mantinha seu olhar fixo na figura da jovem de olhos vermelhos que parecia estar à beira da inconsciência. Cada passo que davam os afastava do tumulto da taverna, mas o peso do que acontecera ainda os acompanhava.
Logo antes de perceber o que Sarah havia feito, Serena gritou: — Idiota! — Serena finalmente soltou sua frustração. — Você quase perdeu nossa chave de passagem, sabe o quão importante isso é?
Sarah revirou os olhos, mas sua voz ainda carregava culpa: — Eu estava ocupada garantindo que a mestiça não escapasse!
— E você acha que isso é desculpa? Ser roubada por uma gatuna de meia tigela? — Serena retrucou com raiva. — Você sabe o que podemos perder por causa disso? O nosso poder, a nossa vantagem!
Sarah balançou a cabeça, admitindo o erro: — Eu sei, eu sei… Foi um descuido — respondeu de forma irônica. Esse leve toque de ironia fez com que Serena suprimisse todas as forças para não dar outra surra nela.
Antes que Sarah pudesse concluir sua frase, Serena a interrompeu com firmeza: — Não podemos de forma alguma perder nossa chave de passagem!
As duas bruxas continuavam sua discussão acalorada enquanto a fraca luz do luar mal iluminava o beco, que gradualmente se envolvia em escuridão, ocultando o que havia ocorrido. Embora Sarah tivesse arriscado a missão ao frequentar uma taverna, agora tudo estava sob controle. Ela considerou chamar seu hipogrifo, mas uma montaria daquele porte poderia alertar a guarda. Optaram por seguir a pé, enquanto Serena persistia em repreender Sarah, que simplesmente assentiu em concordância, embora estivesse fingindo prestar atenção. Era mais um dos monólogos tediosos que Serena sempre realizava.