O Mago Bombado - Capítulo 2
Oi, Bombados. Aqui é o Azuzur, amigo do Alonso e escritor dessa fanfic/possível continuação. Só queria dizer duas coisas… primeiramente: Eu bombo, logo existo. Número B: Um dia sai a continuação de Mago Bombado…
Essa história se baseia num conto de uma história real que provavelmente nunca aconteceu.
Na capital do Reino da Bruxaria, na rua Salém dos Santos, um jovem suco olhava a rua onde uma parada de bombados, adeptos do Bombadismo Religioso, protestavam contra a tirania tirânica da bruxa de Salém.
O pequeno suco desejava se juntar aos três bombados e meio, completando assim quatro bombados e um quarto, mas seu pai não deixava nunca.
— Você tem muito potencial mágico, meu menino — dizia, virando uma garrafa de pinga enquanto coçava o testículo esquerdo, clara marca de um pai preocupado com o futuro do filho que desistiu do próprio futuro. — Não desperdice ele com esses vadios.
O problema era que ele não queria se juntar à Academia Mágica. Seu objetivo de vida era conseguir se tornar um Bombado Sheipado Flex 3000.
Sempre foi seu sonho de infância — infância essa que deixou para trás há duas semanas —, se tornar um Bombado Sheipado Flex 3000, pois, assim, poderia fazer de sua vida a sua ocupação favorita.
Vagabundo profissional.
Os bombados do Bombadismo Religioso continuaram gritando e fazendo baderna, até que vários homenzinhos verdes, de repente, saíram de todos os cantos. Alguns saíram dos becos de Salém dos Santos, outros surgiram de bueiros. Teve até mesmo um que apareceu montado num lobo.
— Nossa imperatriz real, Monarca da Bruxaria e de tudo que é mal, decretou que a tua religião há de parar num lixão. — O capitão dos homenzinhos verdes, um careca com a alcunha de “Virgulino, o poeta carioca”, proclamou, enquanto escrevia em seu bloco de anotações.
— Lixo! Lixo! Lixo! — Os homenzinhos verdes começaram a cantarolar. O suco se assustou, não com isso, mas sim com o fato de que o lobo começara a babar como um legítimo cão raivoso, até que sacudiu sua cabeça e arrancou o braço do homenzinho verde que montava nele.
— Ó não, ó não. Sangue na minha mão!
Os três bombados e meio saíram correndo dali, em direção ao pequeno Suco, que, prontamente, pegou seu caminhão de sorvetes prateado, com placa e documentos falsificados — assim como algumas marcas de sangue na traseira —, e abriu a porta para os deixar entrar.
No entanto, os três bombados e meio passaram reto. Na mente deles, eles evitaram a prisão, assim como um possível arrombamento no glúteo direito do bombado mediano, por isso, decidiram festejar quando chegassem na taverna.
Vendo isso, o pequeno suco também teve que abandonar sua minivan nem um pouco suspeita, para que pudesse evitar as suspeitas infundadas dos homenzinhos verdes, que ainda corriam desesperados do lobo, que ficaria conhecido, na quebrada, como o “Narutinho dos sistema”.
Enquanto se escondia, pensou na sua mãe doente e de como ela ficaria decepcionada ao se lembrar de que ele não comprou os remédios dela.
O alívio foi quase instantâneo quando se lembrou que sua mãezinha amada tem Alzheimer.
Quando enfim chegou em casa, ele foi para dentro da taverna na qual seu pai vivia de favor. Como era esperado, seu pai estava lá, coçando o testículo esquerdo e enchendo a cara de pinga.
Sua mãe se aproximou.
— Oi, quem é você? Gostaria de comprar um pouco de ‘pinga’?
Antes que pudesse responder, as portas foram arrebentadas e os três bombados e meio entraram e começaram a fazer poses que apenas um Bombado Sheipado Flex 3000 conseguiam fazer.
Os fregueses olharam tudo aquilo com medo, até que o dono do bar saiu de trás da banca e foi até eles, começando então uma disputa de poses musculosas contra os três bombados e meio.
Ao ver aquele maravilhoso brilho, que só poderia ser alcançado com anos de treino e prática, assim como uma mamada gloriosa no Admim do grupo da família, o pequeno Suco ficou encantado.
Chorando, ele comentou como eram belos os músculos e as poses, enquanto sentia um leve apertamento na região pélvica do corpo.
— Ae moleque do caralho! — Seu pai falou, já em sua décima trigésima garrafa de vodka. — Cadê os remédios da tua mãe? Vou fazer uma mistura da braba.
Assim que ouviu isso, o suco começou a suar frio, lembrando que, por mais que sua mãe tivesse Alzheimer, a cinta de seu pai tinha uma excepcional memória RAM de 64 omegabytes, assim como um processador Intel Super I99.
Muitos pensariam que seu pai era um fracassado e, por isso, não tinham dinheiro… mas, a verdade é que além de um fracasso, seu pai se endividou comprando diversos produtos de cunho duvidoso e objetivo pervertido, como a máscara de Látex digital-holográfica, ou o bastão de formato curiosamente curioso, que tinha como objetivo secundário tirar fotos com sua microfilmadora Tec pix.
Claro, o formato peniano do bastão, assim como o cheiro bizarramente bizarro, faziam com que o pequeno suco não quisesse nem pensar por quais lugares o corajoso Dildo de 35 centímetros se aventurou.
Após um ‘delay’ de 17 segundos e 1 micromomento, o pequeno suco se virou e disse: — Nunca nem vi.
Seu pai deu de ombros e voltou a tomar a cachaça, deixando o pequeno suco encarando os três bombados e meio, que firmaram uma amizade com o taverneiro bombado.
Olhando para trás, ele correu até os Bombadistas Religiosos. — Com licença! Com licença! — O líder dos bombados se virou para ele. — Como eu faço para me tornar um Bombadista Religioso? Sempre quis ser um vaga… digo, um Bombado Sheipado Flex 3000!
— É simples, jovem… coisa. — O troglodita falou, puxando uma caveira do bolso e olhando para ela com um olhar perdido. — Eu bombo, logo existo. Para ser um Bombadista Religioso, basta horas de treino e prática, em busca do shape inexplicável.
— Mas e se eu for preguiçoso?
— Então me mama! — Nisso, os três bombados e meio saíram da taverna para protestar pelo Bombadismo Religioso em outro lugar.