Retornador do Caos - Capítulo 19

Swooish

[Parabéns! Você completou a Primeira Fase do Tutorial!]

[Ding! Você ganhou cem pontos de recompensa!]

— Argh — resmungou Ethan, enquanto arrancava a faca da cabeça do Goblin.

“Cinco já foram, faltam os que estavam tentando entrar no quarto da mamãe.“

O garoto não perdeu tempo e saiu correndo em direção ao quarto de sua mãe.

Sua casa era bem pequena devido a condição econômica de sua família, então demorou menos de 3 segundos para ele chegar lá com sua velocidade melhorada.

Assim que viu os monstros totalmente concentrados em quebrar a porta do quarto de sua mãe, que por sinal estava quase cedendo, aproveitou essa oportunidade e se jogou contra eles.

Ethan já estava no rank E faz um bom tempo, e monstros como Goblins não seriam diferentes de formigas para ele, mas para acabar rapidamente com o problema, ele gritou:

— [Corte do Sanguinário]!

No momento que o fio da faca de cozinha entrou um pouco no corpo do primeiro monstro e encostou no seu sangue, o garoto sentiu sua velocidade e força transbordarem, facilmente traçando uma linha pelo pescoço de todos os monstros que estavam ali.

[Ding! Você ganhou cinco pontos de recompensa!]

[Nome: Corte do Sanguinário

Tipo: Ativa

Rank: D

Efeito: Ao ativar, o poder do próximo corte que você fizer com sua arma irá aumentando quando encostar no sangue do inimigo.

Cooldown: Um minuto.]

Essa era a habilidade que ele havia conseguido ao chegar no rank E, junto de Noah, e desde que voltou de sua caça, esteve sempre treinando ela, mas apenas na luta contra os primeiros Goblins ele descobriu que esse efeito durava apenas durante o próximo corte que ele desse depois de ativar a habilidade.

Isso gerou alguma complicação durante a luta, mas nada impossível de lidar com sua força atual comparada a dos monstros.

Não ligando para os cadáveres, ele rapidamente entrou no quarto de sua mãe. Ao entrar, viu uma linda mulher com cabelos loiros fracos, próximos ao grisalho, eles eram longos e sedosos, e seus olhos não podiam ser vistos, pois seus olhos estavam fechados. 

Um aparelho respiratório estava ligado ao seu nariz, junto de uma agulha em seu braço, ligando ao soro perto da cama, também havia uma tela ao lado da mulher, provavelmente um indicador de seus batimentos cardíacos.

Essa era Marie Miller, mãe de Ethan, e uma paciente que estava em estado comatoso desde 2 anos atrás.

O garoto jogou a faca ensanguentada no chão e calmamente se aproximou da mulher.

Quando chegou ao seu lado, colocou sua mão em cima da dela e a apertou enquanto tinha carranca em seu rosto. Ele lentamente virou a cabeça para a TV desligada que deveria passar os sinais vitais da mulher e sussurrou:

— Mamãe… o mundo está começando a virar um caos… por favor, volta logo…

O garoto fechou um pouco os olhos, como se estivesse tentando segurar suas lágrimas.

Mesmo que ela esteja nessa situação faz 2 anos, Ethan ainda não conseguiu se acostumar a ver sua sempre alegre mãe, deitada em uma cama sem mover sequer um músculo.

O pai do garoto havia falecido quando ele tinha apenas 7 anos, então toda as contas tiveram que ser bancadas por seu tio, o irmão de sua mãe, ele era um bom homem que o tratava bem e pagava sua escola e alimentos, porém, sua situação começou a ficar mais apertada de uns meses para cá, obrigando ele a mover Marie para sua casa, deixando as contas um pouco mais baratas, mas ele ainda teve que trabalhar quase o dobro que fazia antes.

— O tio Jhon não voltou até agora, eu preciso ir ver se ele está bem, eu vou voltar rapidamente mãe — prometeu Ethan, enquanto colocava a mão de sua mão em seu rosto.

Por mais que ainda tivesse um certo nível de inocência, o garoto teve que amadurecer mais rápido que as outras crianças, e quando ele olhou pelas janelas e viu dezenas de pessoas correndo sem parar dos monstros verdes, às vezes esbarrando nos múltiplos carros batido em casa e postes.

A visão era verdadeiramente apocalíptica, havia fumaça para todo lado, destroços de casas que não resistiram ao terremoto e dezenas de corpos pela rua. E Ethan queria sinceramente vomitar quando via toda aquela cena sangrenta, mas ele não poderia demonstrar fraqueza nessa situação, se não ele nunca poderia proteger sua mãe desses monstros.

A primeira coisa que Ethan fez foi reabastecer o soro de Marie, ele não sabia quanto demoraria para encontrar Jhon, então não podia arriscar que a única fonte de vida acabasse.

Por mais que não fosse experiente nessas coisas, seu tio o ensinou o que ele deveria fazer para abastecê-los, caso ele mesmo não pudesse, mas o que o garoto fez foi pegar um regulador de quantidade e ligá-lo a muitos outros sacos de soro.

— Essa quantidade deve ser suficiente para aguentar uns 5 dias sem estragar, por isso eu preciso ir o mais rápido possível. É melhor eu também limpar todos os monstros perto daqui, não quero arriscar que eles entrem aqui e a matem.

O garoto imediatamente fechou a janela e a cortina, deixando apenas uma parte aberta para que sua mãe pudesse receber luz do sol o suficiente. Depois trancou a porta e escondeu a chave.

Ele passou em seu quarto, pegou uma mochila e foi para a cozinha, colocando algumas comida enlatadas e água, também pegou umas bandagens.

 Assim que pegou mais faca de cozinha caso a que tinha atualmente quebrasse, se dirigiu para a entrada de sua casa.

Parado na frente da porta, o garoto respirava ansiosamente e gotas de suor, do jeito que o mundo estava hoje ele não sabia que perigos encontraria lá fora.

Quando sua mão começou a tremer, ele de repente lembrou das palavras de uma pessoa que ele admirava: — Pense que você TEM que se acostumar, se não aquele morto será você.

Lembrando das palavras de Noah, o garoto rapidamente recuperou o controle de sua respiração e parou de tremer. Ele encostou a mão na maçaneta, girando-a para baixo e abrindo a porta, e enquanto ia para o lado de fora ele pensou: “Eu também devia tentar achar o Senhor Noah logo.“

…

Passando pela porta, ele rapidamente viu uma mulher sendo perseguida por um bando de 5 Goblins.

“Acho que aparecem exatamente 5 monstros para cada pessoa… considerando quantas pessoas existem neste bairro…“

Ethan rapidamente sentiu um arrepio na espinha, por mais que as pessoas tenham a capacidade de matar esses monstros, quase todos deviam estar com medo demais para fazer tal coisa, então ele não devia esperar que a situação facilitasse para ele.

Deixando de lado seus pensamentos, ele rapidamente foi ajudar a mulher assustada.

Com seus talento e seu nível 10, mesmo sem o [Corte do Sanguinário], decepar esses monstros era como fatiar manteiga, ele havia usado a habilidade antes apenas para não arriscar que entrassem no quarto de sua mão e porque queria treinar ela.

[Ding! Você ganhou cinco pontos de recompensa!]

Ignorando o aviso do sistema, o garoto rapidamente foi ajudar a mulher que havia tropeçado e caído no chão.

— Você está bem? — perguntou enquanto estendia a mão.

— H-Ha? S-sim, eu estou bem, m-mas como você faz aquilo!? — Aceitando a ajuda, ela se levantou, enquanto se via confusa devido a força e velocidade de Ethan, que havia matado os monstros com uma faca de cozinha.

— É melhor você não se preocupar sobre isso por enquanto, apenas vá para dentro de sua casa, é mais seguro lá.

— O-ok, muito obrigada pela ajuda. — Enquanto agradecia a mulher rapidamente voltou assustada para sua casa, não querendo mais ver aqueles monstros horríveis.

Não perdendo tempo, o garoto usou toda sua velocidade e começou a correr pela rua enquanto matava os Goblins e ajudava as pessoas, que sempre ficavam extremamente surpresas ao ver as habilidades físicas dele, mas Ethan apenas ignorava elas e pedia para irem a um local seguro.

Ele era bem diferente de Noah, que ainda ajudava as pessoas, mas não parava em nenhum momento, apenas saia matando os monstros.

Depois de um tempo repetindo o mesmo processo, no momento que estava passando pela frente de uma casa, quando olhou para o canto dela, ele pode ver uma figura de cabelo pretos longos balançando um machado aleatoriamente na frente de um Goblin, parecia uma garota que não sabia muito bem como lidar com aquela situação.

Mas antes de Ethan poder ir ajudá-la, a garota conseguiu acertar o monstro, fazendo-o cair no chão, assim que viu isso, começou a acertá-lo com o machado como uma psicopata.

As tripas do monstro começaram a sair, e mesmo já estando morto a garota não parou, terminando o massacre apenas quando se cansou. E assim que olhou para o corpo esquartejado do Goblin, ela pôde ver algo brilhante lá dentro.

Sem perder tempo, pegou o objeto para ver o que era, e naquele mesmo momento, tirando sua atenção do pequeno cristal, ela olhou para o ar em sua frente, provavelmente alguma mensagem, mas o garoto não achava que isso era possível, pois ele apenas pôde ver isso quando despertou.

[Aviso! Você encontrou um cristal mágico vindo de uma vida!]

[Se consumi-lo, lhe será garantida a capacidade de virar uma Guerreira!]

Nem mesmo pensando duas vezes sobre o que podia ser aquilo que a mensagem chamou de Guerreira, a garota apenas engoliu o cristal.

Até Ethan ficou surpreso quando viu aquilo, nem mesmo ele comeu o cristal tão rápido assim quando o recebeu de Noah.

O garoto ficou mais um tempo olhando para a menina ajoelhada ao lado do cadáver do monstro sem nenhum sinal de incômodo, totalmente concentrada apenas no ar há sua frente.

Por mais que ele quisesse ajudar as pessoas, sentiu um mau pressentimento de que se ele se aproximasse dele, alguma coisa ruim aconteceria, então vendo que ela estava segura, decidiu ir embora.

Mas como se o próprio destino estivesse brincando com ele, um Goblin saiu de trás da casa e foi imediatamente na direção da garota, que ainda estava focada no ar à sua frente.

“Merda!“

Ethan pode apenas praguejar em sua mente enquanto corria a toda velocidade na direção da garota, para protegê-la.

— O que!?

Assim que chegou perto, pulou por cima da menina surpresa pela repentina aparição dele, mas apenas ignorando-a, ele foi direto na direção do monstro, passando sua faca pela garganta dele.

[Ding! Você ganhou um ponto de recompensa!]

— Você está be…m?

Quando se virou para verificar se a garota estava bem, ele a encontrou de pé com o machado nas mãos, preparada para atacar.

— Quem é você!? — perguntou a garota, fervorosamente.

— A-Acalme-se primeiro, por favor, eu não vou machucar você. — O garoto levantou as mão para mostrar que não iria atacá-la.

Ethan achou bem estranho a abordagem da garota em relação a ele. E dando mais um boa olhada nela, ela estava com grandes crateras escuras abaixo dos olhos, alguns machucados revelados em seus braços, e sangue vermelho e azul misturado nas roupas.

— Quem é você!

Do jeito que ela estava sendo hostil, não parecia que ela havia acabado de perder alguém importante ou algo assim, se não seu humor seria mais triste, ao invés de toda essa hostilidade.

— Meu nome é Ethan, eu sou um dos moradores desse bairro, eu estou procurando meu tio enquanto ajuda as pessoas que encontro pela rua.

A garota franziu um pouco mais a testa ao ouvir especificamente a parte do Tio, mas Ethan não conseguiu perceber essa leve mudança.

— E então, você vai se apresentar? — perguntou ele.

A menina deu uma olhada de baixo para cima em Ethan, quando finalmente falou:

— Meu nome é Marta.

— Bom, Marta, que tal você baixar esse machado, sabe, eu não gosto muito de ser ameaçado, haha — Ethan coçou a bochecha enquanto ria.

Depois de olhar mais uma vez de cima a baixo o garoto, Marta abaixou a arma.

— Então… v-você está bem? Se machucou em algum lugar? — Ele sinceramente não sabia como tentar conversar com ela, que parecia estar com muita raiva por sei lá qual motivo.

— Estou bem, não precisa se preocupar. — Após falar isso, ela se virou e foi para a parte da frente da casa.

— Hm, para onde você vai?

— Não é da sua conta — respondeu rudemente enquanto continuava caminhando.

“Ugh, ela parece ser difícil de ligar, mas eu não posso deixá-la sair apenas para acabar se matando.“

— Eu recomendo você não ir por aí, não é muito seguro — sugeriu Ethan.

Marta levantou uma sobrancelha, curiosa sobre a dica do garoto, e quando olhou para a esquerda, em direção ao final da rua, pôde ver uma multidão quase infinita de monstros. E mesmo olhando para todos os lados, eles acabaram sendo iguais.

— Tsk, então o que você sugere que eu faça? — Por mais que ela tenha o perguntado, foi mais uma pergunta retórica, ela não iria seguir o que ele falava.

— Que tal você ficar dentro de casa? É seguro lá dentro, afinal eu já limpei todos os monstros dessa rua.

Marta expressou uma óbvia cara de desgosto quando o ouviu falando para voltar para dentro de casa, mas quando ele falou que havia limpado todos os monstros da rua uma ideia surgiu em sua mente.

— Não, não tem mais nada para mim lá dentro. Em vez disso, por que você não me leva junto para matar aqueles monstros — sugeriu, enquanto apontava para o final da rua.

Ethan sentiu um pequeno calafrio quando ela falou de matar os Goblins com um sorriso no rosto.

“O que tem na cabeça dela para ela pensar desse jeito?“

— É-é melhor não, é muito perigoso, por que você não fica dentro de casa?

Quando ouviu a sugestão dele, seu sorriso rapidamente desapareceu.

— Bom, então pode deixar que eu me viro sozinha.

Após falar isso ela rapidamente se virou e começou a andar em direção ao final da rua.

— Pe-perai! Tudo bem, você pode vir comigo, mas tome cuidado e não me atrapalha, ok?

O sorriso imediatamente voltou ao seu rosto enquanto ela se virava novamente.

— Tudo bem, vamos lá então.

“Merda, por que eu sinto que fui enganado?“ Ethan parecia ter envelhecido uns bons anos com a carranca que estava em seu rosto.

— Primeiramente, você tem algum lugar que planeja ir no meio desse caos? Eu estou procurando meu tio, então vou pelo caminho da direita — disse ele, enquanto se virava na direção que tinha que ir.

— Hmm, não, não tenho. Vou apenas ir com você por enquanto. — Marta rapidamente chegou perto do garoto, apenas um pouco atrás dele.

Pouco antes de chegar no fim da rua, Ethan puxou Marta para o lado, encostando em uma parede e olhando um pouco para onde os Goblins estavam.

— Você tem algum plano pra passar por aqueles monstros? — perguntou Marta, querendo testar um pouco as capacidades do garoto.

— Acho que sim, fique aqui por favor. — Depois de falar, ele tirou um capacete e um manto de sua mochila, os mesmos que Noah havia lhe dado.

Assim que ele equipou eles, a garota disse: — Você tá parecendo um palhaço, pfft!

A menina se segurou para não rir alto.

— Para alguém que estava com bastante raiva apontando um machado para mim alguns minutos atrás, você está bem bem brincalhona. — Ethan zombou dela enquanto franzia um pouco a testa.

— Ei! Eu tinha meus motivos! — Marta tentou se defender.

— Ok, ok. De qualquer maneira, eu já volto.

Ele rapidamente saiu de trás da parede e começou a ir em direção aos Goblins. O exército dos monstros não era infinito, mas havia pelo menos 70 deles.

O garoto tinha um plano, mas ele iria precisar de um nível de manuseio de espada extremamente alto para o que queria fazer. Seu plano era ativar o [Corte do Sanguinário] e usá-lo sem parar até matar todos.

A mecânica dessa habilidade era bem simples, quanto mais sangue encostasse na lâmina mais forte e rápido você ficaria, porém, esse efeito desapareceria no momento que você parasse de atacar. Ou seja, Ethan teria que não só passar a faca pelo pescoço de cada monstro perfeitamente, mas também não poderia parar nem para recuperar o fôlego.

— KYAAAAAAAK

Enquanto os Goblins já haviam avistado ele, o garoto respirou profundamente e guardou o máximo de ar que podia.

“Eu não sei se com a maestria que eu tenho com a faca eu vou poder fazer isso… mas bem, não é como se eu pudesse pensar em outra coisa!“

— [Corte do Sanguinário]!!

Ethan rapidamente se jogou na multidão, passando a faca pelo corpo de cada monstro verde.

Swooish

Swooish

Shriiiiin

Devido a sua velocidade esmagadoramente maior que os monstrinhos, poucos conseguiram encostar nele, fazendo com que mesmo depois de matar 10 Goblins, apenas dois arranhões preenchiam seu corpo.

— Aquele cara é maluco!? — Marta achava que ele talvez iria atrair os monstros para longe e lidar com eles um por um.

— Não que ele ia simplesmente se jogar no meio deles!

No momento que viu ele entrando no mar de monstros, ela ficou estupefata, por mais que ele estivesse demonstrando um performance boa, ela não achava que ele ia acabar com todos eles.

— Se ele morrer, a única pessoa que pode abrir caminho no meio desses monstros para mim, já era!

No entanto, Ethan já havia entrado muito fundo no mar de monstros para ouvir os xingamentos de Marta, conseguindo apenas ouvir os gritos dos monstros.

A cada monstro que ele decepava, sentia seu corpo ficar mais rapido e forte, porém também sentia sua stamina indo embora.

“Preciso ir mais rapido!“

A partir daquele momento, ele começou a ignorar os ataques dos monstros, não ligando para se defender. Desse modo, arranhões começaram a aparecer por cada parte de seu corpo, mas os Goblins também começaram a cair mais rápido, restando menos de 40.

Só que, a cada monstro que caia, a visão dos arredores melhorava para Ethan, assim podendo ver uma mulher com cabelo loiro preso em um rabo em um coque, camisa verde escura, uma calça militar e botas, sendo atacada por um grupo de monstros.

Haviam muitos em volta dela, e era facilmente perceptível que faltava pouco para ela não conseguir mais lutar.

Vendo isso, o garoto imediatamente se jogou com toda a velocidade na direção dela, matando todos os monstros.

Assim que chegou perto dela, matou o Goblin que estava prestes a atacá-la, dando tempo para ela se recuperar e matar três dos que estavam se juntando para enfrentá-la, depois de recuperar sua faca militar, ela rapidamente ajudou ele, finalmente terminando de limpar os monstros.

[Ding! Você ganhou setenta e três pontos de recompensa!]

—- Huff, huff, huff

—- Haa, haa, haa

Os dois estavam extremamente ofegantes após a batalha, mas mesmo se esforçando mais, Ethan se recuperou mais rápido que ela perguntando:

— Huff, você está bem?

— S-sim, eu estou, muito obrigada pela aju…!?

Antes que ela pudesse completar a frase, seus olhos se arregalaram ao ver Ethan, ou melhor, a figura dele com capacete e manto, que pelo visto foi reconhecida pela mulher.

— É-é você!!!

— Hã?

Por mais que ele não tivesse entendido a razão pela surpresa dela, a mulher sabia muito bem, já que foi dela que Noah e Ethan correram enquanto escapavam da dungeon em que se conheceram, e no pano bordado preso em sua camisa dizia:

Tenente Madelyn Barone