Uma Rotina Escolar Comum Depois do Apocalipse - Capítulo 42
Seu corpo não se movia, não importava o quanto tentasse. Sendo oprimido por uma grande quantidade de mana, Taka se viu obrigado a observar toda a situação passivamente
Enquanto isso, um vulto negro se aproximava dele. Entre os passos lentos, ele conseguiu reconhecer o rosto de uma bela mulher, que carregava tanta frieza em sua expressão facial, que chegava a aterrorizar o pobre garoto.
— A quanto tempo, Taka! — O sorriso dela, que deveria ser acolhedor, apenas aterrorizou ainda mais o pobre garoto.
“Eu vou morrer hoje, eu vou muito morrer.” Essa era a única coisa que conseguia pensar. Afinal, ele nem mesmo conseguia fazer a mana do seu corpo sair dele para formar uma magia. Estava completamente impossibilitado de lutar.
Ao mesmo tempo, sua mente se questionava sobre a frase: “como assim a quanto tempo?”. Ele definitivamente não tinha nenhuma memória de ter conhecido uma gostosa com cara de psicopata que podia paralisar pessoas. Assim, ela era uma pessoa bastante marcante, por isso Taka duvidava que teria esquecido de qualquer encontro com aquela mulher.
— Pela sua cara, acho que você não lembra mais de mim. — Com certa decepção no olhar, a moça avançou e tocou o rosto do garoto. Então seus toques desceram um pouco, até o seu pescoço. — Mas não se precisa se preocupar com isso, apenas vim ceifar sua vida, querido irmã.
— Pera, pera, pera! Como assim ceifar minha vida? Eu nem fiz nada! — gritou em desespero e um pouco indignado.
— Você acabou de descobrir algo muito importante, não posso te deixar vivo, entende. — Por algum motivo, a garota decidiu entrar na discussão também.
— Se é só isso, eu esqueço, juro. Sou bom em esquecer coisas e se for algo importante, espaço ainda mais rápido, pera… Olha, já esqueci sobre tudo, confia!
Levando a mão à boca para escondê-la, a pálida mulher esboçou um pequeno sorriso honesto e riu um pouco.
— Nesse caso, devo abrir sua cabeça para confirmar?
— Não tem um método menos extremo?
Com um sorriso gracioso, o vulto negro negou qualquer misericordia. Frente ao seu, como ela mesma disse “querido irmão”, ela não parecia demonstrar qualquer pena.
Então, quando ela ia cortar o pescoço do garoto, uma forte explosão a impediu. Em um instante, uma coelhinha a chutou com toda a força numa tentativa de afastá-la do seu amado Taka.
— Que golpe impressionante. — A moça, que não tinha se movido um centímetro sequer, segurou o golpe com uma mão, então lançou Lola para longe com grande facilidade.
Ainda relaxada, ela deu as costas para sua oponente e para Taka e, com passos lentos, caminhou até os experimentos de do garoto. Com um estalar de dedos, seus tentáculos se expandiram destruindo todos os equipamentos no laboratório.
Então se virou para a garota que já tinha se levantado e estava entre Taka e ela. Lola tinha um olhar determinado, estava pronta para lutar quanto fosse necessário para proteger o homem que gostava,
— Você é bem impressionante. — Num segundo, o vulto desapareceu da visão de Lola.
Onde?
Virando a cabeça em certo desespero, a mulher buscou sua oponente. Nada. Nem sequer um som de pass…
Uma dor forte se espalhou pelo abdômen da mulher. Mesmo tentando bloquear o ataque com sua mão, Lola não conseguiu evitar o soco da mulher pálida que acertou sua barriga com tudo.
Logo depois, girou seu corpo com altíssima velocidade e acertou a garota coelho com tudo. Sem conseguir resistir, foi mandada voando para o outro lado do laboratório e acertou a parede com muita força.
— Por acaso você consegue ouvir meus passos? — levantando a mulher pela orelha, a mulher perguntou.
Com certo fascínio no olhar, o vulto olhou para as orelhas de coelho daquela mulher, mas não encontrou dúvida para sua pergunta.
Ela sabia que devia ser quase indetectável, além disso tinha usado várias magias para anular seus sons, sua presença e muito mais. Sendo esse o caso, como poderia Lola ter a notado?
— Não tenho porque te dizer. — Girando seu corpo, tentou acertar um chute na cara da mulher que a segurava.
Com facilidade, o vulto parou o chute. — Sua habilidade de combate é bem impressionante, posso saber seu nome? — A mulher lançou a coleirinha de novo para longe. — Fazia muito tempo desde a última vez que tinha me encontrado com alguém tão forte.
— Se quer saber o nome de alguém, diga o seu primeiro! — Com toda a força que lhe restava, Lola tacou alguns pedaços de vidro na sua inimiga.
Vários tentaculos negros surgirm do anda, bloquenaod o ataque, então isso a garota se curvou graciosamente e disse:
— Perdão pela indelicadeza, se tivesse que escolher um nome, acho que o mais adequado seria Nina, posso saber qual o seu? — Novamente, em um instante, ela estava na frente de Lola, dessa vez a encarando bem de perto com um sorriso irônico e um pouco assustador.
Mas diferente das outras vezes, Lola conseguiu acompanhar seus movimentos com os olhos. Talvez estivesse se adaptando a sua inimiga conforme o combate progredia, ou talvez…
— Não machuque ela! — Chegando completamente atrasado na festa, Taka que, de repente, podia se mover de novo, lançou bolinhas de fogo no oponente.
Com facilidade, Nina desfez o ataque, o achando tão fraco, que chegou a duvidar se não havia algo de secreto sobre aquela magia, mas o único segredo contido nela era o quão fraco Taka ainda era.
— Ei! SE não vai conseguia fazer nada, não se envolva na luta, idiota! — Numa sincronia que nunca mais seria vista, ambas as inimigas se juntaram para criticar a ação do Taka.
Por um segundo, as duas se entreolharam e Nina até se afastou por algum motivo. Então, entendendo que tinha que acabar logo com as coisas, Nina envolveu tudo por sua magia preta, tornando aquela sala num vazio consumidos pelas trevas.
Não importava para onde olhassem, tudo lá era preto, ao ponto que a visão já não tinha qualquer utilidade. Além do mais, ao tentar sair daquela sala, Taka descobriu que as paredes dela pareciam indestrutíveis.
— Foi até que divertido te rever, irmãozinho, e agora é chegada a hora de acabar com tudo, mas antes…— Nina levantou o braço, então uma enorme magia negra saiu do seu braço, sendo enviada para muito longe.
Com um pequeno problema resolvido, a mulher pode voltar a sua atenção aos dois. Num instante, ela estava atacando de novo, ams agora não tinha motivos para se conter, por isso foi muito mais brutal.
Com um chute forte, desestabilizou Lola, então seguiu com uma longa sequência de golpes, a colocando contra a parede. Por fim, ao ver uma oportunidade, cravou um braço na sua barriga, a perfurando.
Virando de costas para o inimigo que acreditava ter derrotado, ela seguiu andando para Taka, mas…
— Não vou te deixar encostar nele! — Se levantando toda ensanguentada, Lola agarrou a mulher por trás aplicando um mata leão.
Mas começou a fazer ferozmente do corpo de Lola, que estava disposta a dar sua vida naquela luta.
No início, a garota achava que seria impossível, mas aos pouco teve certeza, conforme o tempo passava, aquela mulher estava enfraquecendo. Por mais que não soubesse o motivo, tinha esperança de que poderia aguentar tempo o suficiente para matá-la, então salvaria o Taka. Nesse processo, sua vida pouco importava.
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